sexta-feira, 13 de maio de 2011

Ariano Suassuna

            Falarei agora sobre Ariano Suassuna que é um dos mais importantes dramaturgos brasileiros, além dele ser romancista e poeta brasileiro. Ariano nasceu  em João Pessoa, em 16 de junho de 1927, filho de Cássia Villar e João Suassuna. No ano seguinte, seu pai deixa o governo da Paraíba e a família passa a morar no sertão, na Fazenda Acauhan.
            Com a Revolução de 30, o pai de Ariano foi assassinado por motivos políticos no Rio de Janeiro e a família mudou-se para Taperoá, onde morou de 1933 a 1937. Nessa cidade, Ariano fez seus primeiros estudos e assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos e a um desafio de viola, cujo caráter de “improvisação” seria uma das marcas registradas também da sua produção teatral.
            A partir de 1942 passou a viver no Recife, onde terminou, em 1945, os estudos secundários no Ginásio Pernambucano e no Colégio Osvaldo Cruz. No ano seguinte iniciou a Faculdade de Direito, onde conheceu Hermilo Borba Filho. E, junto com ele, fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco. Em 1947, escreveu sua primeira peça, Uma Mulher Vestida de Sol.
            Para curar-se de doença pulmonar, viu-se obrigado a mudar-se de novo para Taperoá. Lá escreveu e montou a peça Torturas de um Coração em 1951. Em 1952, volta a residir em Recife. Deste ano a 1956, dedicou-se à advocacia, sem abandonar, porém, a atividade teatral. São desta época O Castigo da Soberba (1953), O Rico Avarento (1954) e o Auto da Compadecida (1955), peça que o projetou em todo o país.
            Em 1956, abandonou a advocacia para tornar-se professor de Estética na Universidade Federal de Pernambuco. No ano seguinte foi encenada a sua peça O Casamento Suspeitoso, em São Paulo, pela Cia.
            Em 1959, em companhia de Hermilo Borba Filho, fundou o Teatro Popular do Nordeste, que montou em seguida a Farsa da Boa Preguiça (1960) e A Caseira e a Catarina (1962). No início dos anos 60, interrompeu sua bem-sucedida carreira de dramaturgo para dedicar-se às aulas de Estética na UFPe. Aposenta-se como professor em 1994.
            Entre 1958-79, dedicou-se também à prosa de ficção, publicando o Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta (1971) e História d’O Rei Degolado nas Caatingas do Sertão / Ao Sol da Onça Caetana (1976).
            Membro da Academia Paraibana de Letras e Doutor Honoris Causa da Faculdade Federal do Rio Grande do Norte (2000).
            Em 2004, com o apoio da ABL, a Trinca Filmes produziu um documentário intitulado O Sertão: Mundo de Ariano Suassuna, dirigido por Douglas Machado e que foi exibido na Sala José de Alencar.

Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Ariano_Suassuna

Postado por: Sílvia Claudino Martins Gomes

6 comentários:

  1. Bom post

    By.: Lauruxinhu - Lauro BRITO ¬¬

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  2. Legal, bem explicado e simplificado

    By.: Lipuxu - Filipe Vaz

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  3. A melhor parte é a que afirma que Ariano Suassuna é pessoense.

    By: Davidson Marcel

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  4. Adoro ele! Além de ser paraibano ele fez O Auto da Compadecida que eu amo! Muito interessante a vida dele! Parabéns pelo blog! :)
    Tábata Silva Ramos

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  5. O Auto da Compadecida é muito bom. XD

    By: Davidson Marcel

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  6. Um dos maiores autores paraibanos, muito boa a sua obra!
    Carolina Gomes

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