Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras,
A sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais.
Como são belos os dias
Do despontar da existência
Respira a alma inocência,
Como perfume a flor;
O mar é lago sereno,
O céu um manto azulado,
O mundo um sonho dourado,
A vida um hino de amor !
Que auroras, que sol, que vida
Que noites de melodia,
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar
O céu bordado de estrelas,
A terra de aromas cheia,
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar !
[...]
Casimiro de Abreu.
Por: Maria Luíza Alves de Medeiros
Lindo poema em que o autor relembra sua infancia.
ResponderExcluirPodemos observa que ele utiliza muito a natureza.
Carolina Gomes
Casimiro de Abreu foi um ótimo escritor do Romantismo na Geração Byroniana e suas obras possuem características que é claramente vista nesse poema, a linguagem fácil e a temática da infância. Excelente poema!
ResponderExcluirTábata Silva Ramos
Mais um exemplo de que a infância é a criação do adulto.
ResponderExcluirPor: Davidson Macerl
Legal a integração do passado do autor com a natureza. Bom texto
ResponderExcluirBy.: Lipuxu - Filipe Vaz
É uma grande característica de alguns autores e músicos relembrarem seu passado e as vezes até incluir a natureza nele, como nesse texto...
ResponderExcluirBy.: Lauruxinhu - Lauro BRITO ¬¬