segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Dicas de livro


Ciranda de Pedra é um livro publicado em 1954 de Lygia Fagundes Telles, uma escritora brasileira, no qual reproduz o comportamento humano e seus relacionamentos. Um romance clássico, feito a partir de Virgínia, a protagonista, que vive uma complexa situação familiar e tenta ultrapassar as limitações sociais de um mundo masculino e busca uma identidade que defina um ser completo. Na obra, a protagonista, vive uma infância difícil com pais separados, sendo criada pela mãe, Laura, e seu médico neurologista, Daniel, que na verdade, descobre-se depois que é seu verdadeiro pai. Ela visita a mansão do ex-marido de sua mãe, Dr. Natércio, que todos acreditam ser seu pai e não consegue conviver bem com as irmãs Otávia e Bruna, que vivem com ele (o ex-marido da sua mãe) e com os seus vizinhos: Letícia, Afonso e Conrado (pelo qual nutre uma paixão). É um livro perturbador e inquietante com uma história apaixonante. Vale a pena ler!

por: Carina Barbosa

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O cortiço, Aluísio Azevedo

Sinopse:
Os tipos humanos e o dia-a-dia de um cortiço no final do século XIX. Obra máxima de Aluísio Azevedo, este romance representa a maturidade de um escritor preocupado em registrar e analisar à luz da ciência os males da sociedade brasileira. Texto integral enriquecido com notas explicativas.

Tempo
Em O Cortiço, o tempo é trabalhado de maneira linear, com princípio, meio e desfecho da narrativa. A história se desenrola no Brasil do século XIX, sem precisão de datas. Há, no entanto, que ressaltar a relação do tempo com o desenvolvimento do cortiço e com o enriquecimento de João Romão.
Espaço
São dois os espaços explorados na obra. O primeiro é o cortiço, amontoado de casebres mal-arranjados, onde os pobres vivem. Esse espaço representa a mistura de raças e a promiscuidade das classes baixas. Funciona como um organismo vivo. Junto ao cortiço estão a pedreira e a taverna do português João Romão.

fonte: http://www.sinopsedolivro.com/2008/07/o-cortio.html

Bianca Silva

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Dicas de livro


O Auto da Compadecida é um livro e filme (também encenado) brasileiro de 2000, uma comédia dirigida por Guel Arraes, com roteiro dele e de Adriana Falcão, no qual é baseado em obra homônima de Ariano Suassuna. É um drama do Nordeste do Brasil. Insere elementos da tradição da literatura de cordel, de genero comédia e apresenta traços do barroco católico brasileiro em uma mistura cultura popular e de tradição religiosa. Apresenta na escrita traços de linguagem oral por demonstrar na fala do personagem sua classe social, apresenta também regionalismos pelo fato da história se passar no nordeste e o autor ter nascido lá. A história descreve as aventuras de Chicó e de seu amigo João Grilo.

por: Carina Barbosa

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Macunaíma, de Mário de Andrade

O romance Macunaíma (O herói sem nenhum caráter), de Mário de Andrade, foi editado em 1928, embora tenha sido escrito em quinze dias, no final de 1926, numa fazenda da família, em Araraquara, interior de São Paulo, para onde o escritor tinha ido passar uns dias. Levou consigo, naquela ocasião, os apontamentos de anos de trabalho e pesquisa sobre folclore brasileiro. Portanto, o folclore, nas suas múltiplas manifestações, vem a ser a trama de Macunaíma.

Espaço e tempo

As estripulias sucessivas de Macunaíma são vividas num espaço mágico, próprio da atmosfera fantástica e maravilhosa em que se desenvolve a narrativa. Macunaíma se aproxima da epopéia medieval, pois tem de comum com aqueles heróis a sobre-humanidade e o maravilhoso. Está fora do espaço e do tempo. Por esse motivo pode realizar aquelas fugas espetaculares e assombrosas em que, da capital de São Paulo foge para a Ponta do Calabouço, no Rio, e logo já está em Guarajá-Mirim, nas fronteiras de Mato Grosso e Amazonas para, em seguida, chupar manga-jasmim em  Itamaracá de Pernambuco, tomar leite de vaca zebu em Barbacena, Minas Gerais, decifrar litóglifos na Serra do Espírito Santo e finalmente se esconder no oco de um formigueiro, na Ilha do Bananal, em Goiás.

Macunaíma é um personagem enquanto marginal, anti-herói, fora-da-lei, na medida em que se contrapõe a uma sociedade moderna, organizada em um sistema racional, frio e tecnológico. Assim, o tempo é totalmente subvertido na narrativa. O herói do presente entra em contato com figuras do passado, estabelecendo-se um curioso “diálogo com os mortos”: Macunaíma fala com João Ramalho (séc. XVI), com os holandeses (séc. XVII), com Hércules Florence (séc. XIX) e com Delmiro Gouveia (pioneiro da usina hidrelétrica de Paulo Afonso e industrial nordestino que criou a primeira fábrica nacional de linhas de costura).

Bianca Silva

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Narrativa - Espaço e Tempo


A narrativa literária costuma se apresentar em forma de prosa, mas pode ser também em versos (epopeia, romanceiros). Se tivermos de definir o texto narrativo de forma sucinta, citando Carlos Reis diremos que o texto narrativo é um processo de exteriorização, uma atitude objetiva e baseada na sucessividade.
No século XX, a partir do estruturalismo, surge uma espécie de teoria semiótica da narrativa (ou narratologia) que propõe-se estudar a narratividade em geral (romances, contos, filmes, espetáculos, mitos, anedotas, canções, músicas, vídeos). Encabeçados por Roland Barthes, estes estudos pretendem encontrar uma "gramática" da narrativa, mais ou menos como Saussure encontrara para a fala. É a partir daí que surgem as fichas de leitura e os estudos sobre o narrador, os actantes, as estratégias narrativas de determinada escola, entre outros.

Tempo
§  Tempo cronológico ou tempo da história - determinado pela sucessão cronológica dos acontecimentos narrados.
§  Tempo histórico - refere-se à época ou momento histórico em que a ação se desenrola.
§  Tempo psicológico - é um tempo subjetivo, vivido ou sentido pela personagem, que flui em consonância com o seu estado de espírito.
§  Tempo do discurso - resulta do tratamento ou elaboração do tempo da história pelo narrador. Este pode escolher narrar os acontecimentos:
§  por ordem linear
§  com alteração da ordem temporal (anacronia), recorrendo à analepse (recuo a acontecimentos passados) ou à prolepse (antecipação de acontecimentos futuros);
§  ao ritmo dos acontecimentos (isocronia), como, por exemplo, na cena dialogada;
§  a um ritmo diferente (anisocronia), recorrendo ao resumo ou sumário (condensação dos acontecimentos), à elipse (omissão de acontecimentos) e à pausa (interrupção da história para dar lugar a descrições ou divagações).

Espaço

§  Espaço ou Ambiente físico: é o espaço real, que serve de cenário à ação, onde as personagens se movem.
§  Espaço ou Ambiente social: é constituído pelo ambiente social, representando, por excelência, pelas personagens figurantes.
§  Espaço ou Ambiente psicológico: espaço interior da personagem, abarcando as suas vivências, os seus pensamentos e sentimentos.
O espaço ou ambiente pode ser desde uma praia a um lago congelado. De acordo com espaço ou ambiente é que os fatos da narração se desenrolam.

Por: Filipe Vaz







segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Dicas de livro



Escrito pelo irlandês John Boyne e traduzido para o português por Augusto Pacheco Calil, O menino do pijama listrado conta a história de Bruno, filho de um graduado oficial alemão que durante a segunda guerra mundial sai com a família do conforto de seu lar em Berlim para viver próximo a um campo de concentração. A leitura desse livro é muito prazerosa, pois é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.

por: Carina Barbosa

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Dica de Filme: Marley e Eu




Título original: (Marley & Me)
Lançamento: 2008 (EUA)
Direção: David Frankel
Atores: Owen Wilson, Jennifer Aniston, Eric Dane, Kathleen Turner.
Duração: 120 min
Gênero: Comédia
Status: Arquivado
Sinopse: John (Owen Wilson) e Jennifer Grogan (Jennifer Aniston) casaram-se recentemente e decidiram começar nova vida em West Palm Beach, na Flórida. Lá eles trabalham em jornais concorrentes, compram um imóvel e enfrentam os desafios de uma vida em conjunto. Indeciso sobre sua capacidade em ser pai, John busca o conselho de seu colega Sebastian (Eric Dane), que sugere que compre um cachorro para a esposa. John aceita a sugestão e adota Marley, um labrador de 5 kg que logo se transforma em um grande cachorro de 45 kg, o que torna a casa deles um caos.


Postado por: Filipe Vaz