Narrado em 1ª pessoa por Carlos Melo (personagem), que aponta suas tensões sociais envolvidas em um ambiente de tristeza e decadência, é o primeiro livro do ciclo da cana-de-açúcar. Publicado em 1932, Menino de Engenho é a estréia em romance de José Lins do Rego e já traz os valores que o consagraram na Literatura Brasileira.
É a história típica, natural e sem retoques de uma criança, Carlos, órfão de pai e mãe, que, aos oito anos de idade, vem viver com o avô, o maior proprietário de terras da região - coronel José Paulino. O romance tem como cenário a região limítrofe entre Pernambuco e Paraíba, o que pode ser deduzido pelas descrições da paisagem e da vida dos engenhos de açúcar. Os bandidos e cangaceiros, comuns na região, são mostrados como única forma de reação social de um povo oprimido.
O menino de Engenho é um livro que contagia, pois a partir do seu fim, surge outras histórias contadas em outros livros pelo o mesmo autor e os mesmos personagens.
O menino de Engenho é um livro que contagia, pois a partir do seu fim, surge outras histórias contadas em outros livros pelo o mesmo autor e os mesmos personagens.
Por: Carina Barbosa
No decorrer de todo o terceiro bimestre estudamos muito sobre a vida de José Lins do Rego, mas acredito que boa parte da turma leu apenas o livro "Fogo Morto", por isso acho muito boa essa sua indicação, servindo assim para conhecermos mais sobre as obras do autor.
ResponderExcluirFoi ótimo postar sobre “Menino de engenho”, principalmente porque foi depois de termos visitado o lugar onde Zé Lins se inspirou para escrever sua narrativa. A leitura e a interpretação dessa obra e de “Fogo Morto” ficarão bem mais desenvolvidas.
ResponderExcluirThayana Maria Navarro Ribeiro de Lima
O nosso autor tem muito esse aspecto memorialista e nessa obra, Menino de Engenho, é que vamos ver muitas semelhanças com a história dele.
ResponderExcluirBoa recomendação!
Raquel de Paula Zárate
Zé Lins,o mais importante escritor regional brasileiro.E "Menino de engenho",não apenas a primeira obra cronologicamente,mas a mais significativa no 'Ciclo da Cana-de-Açúcar'.Essa obra deve retratar com bastante ênfase o interior paraibano,a vida dos engenhos.Já "Fogo morto é ausente do 'Ciclo' porém,também entrelaça personagens,engenhos,tramas.
ResponderExcluirGuilianne Morón